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O chefe da policia de Paris reconheceu, esta quinta-feira, o "fracasso" das operações de segurança na final da Liga dos Campeões, entre o Real Madrid e o Liverpool, e pediu desculpa pelos incidentes verificados.
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"É obviamente um fracasso", assumiu Didier Lallement durante uma comissão que está a investigar o que se passou na final do evento desportivo. "Foi um fracasso porque as pessoas foram empurradas e atacadas. É um fracasso porque a imagem do país foi prejudicada", disse, lamentando ter autorizado o uso de gás lacrimogéneo para afastar os adeptos do estádio antes do jogo. No entanto, Lallement acrescentou que não havia "nenhum outro meio" para controlar a crescente pressão nos portões do Stade de France.
A UEFA também já tinha pedido desculpa pelo que aconteceu na final da Liga dos Campões.
"A UEFA pede sinceras desculpas a todos os espetadores que tiveram de experimentar ou testemunhar momentos assustadores e angustiantes na preparação da final da Liga dos Campeões no Stade de France, em Paris, a 28 de maio de 2022, numa noite que deveria ter sido uma celebração do futebol de clubes europeus", referiu o organismo que tutela o futebol europeu.
A entidade afirmou que "nenhum adepto de futebol deveria ser colocado nessa situação" e considerou que "isto não deve voltar a acontecer".
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Perto da hora do jogo, vários adeptos forçaram a entrada no estádio onde se disputava o título da Champions League, entre Real Madrid e Liverpool. O pontapé de saída chegou mesmo a ser adiado por cerca de meia hora.
O Real Madrid acabou por vencer a final por 1-0, com um golo de Vinícius Júnior, e levou a Liga dos Campeões para Espanha.