O árbitro Jorge Ferreira apenas apresentará queixa contra os quatro elementos afetos à claque Super Dragões do FC Porto, depois de falar com o seu advogado. Contactado pela TSF o árbitro não quis prestar declarações, nem sobre os acontecimento de ontem no restaurante do pai, nem sobre a nota negativa, que a TSF sabe ser de 2,7, decorrente da atuação no Paços de Ferreira - Benfica.
Relacionados
Fernando Madureira garante que não sabia que o restaurante era do pai de árbitro
Contudo, o árbitro do Conselho de Arbitragem de Fafe está "muito transtornado e receoso" de mais manobras que classifica como intimidatórias, afirmou Toni Freitas, presidente do Núcleo de Árbitros de Fafe.
"É lógico que está abalado e com receio de que eventualmente se possa repetir a situação, porque se o ato de ontem pode ser intimidatório, no futuro não se sabe se será apenas intimidatório, ou se passarão aos atos".
Por isso, tanto Jorge Ferreira como a família irão dispor de segurança privada durante tempo incerto, de modo a que exista um pouco mais de tranquilidade.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Na conversa com a TSF, Toni Freitas afirmou que não acredita na coincidência de uma escolha casual daquele restaurante para jantar. Na sua opinião, as entidades competentes deveriam ser mais ativas no combate a este tipo de casos.
"Acaba por ser violência. É indireta, mas não deixa de ser violência, porque é pressão e intimidação. Isto ultrapassa tudo. É inadmissível e ultrapassa tudo. As entidades competentes deveriam tentar por cobro a isto".
Para o presidente do Núcleo de Árbitros de Fafe, uma das soluções, seria impedir a entrada em estádios de futebol de quem praticasse estes atos.