Kilian Jornet repetiu o desafio de subir o Everest sem oxigénio artificial. E fê-lo pela segunda vez na mesma semana. Acrescentando a isso o recorde da subida mais rápida.
De acordo com a Reuters, citada pelo Independent, a maioria dos alpinistas demora entre duas a três semanas a alcançar o cume e menos de 200 conseguiram fazê-lo sem oxigénio.
Kilian precisou apenas de apenas 17 horas, menos nove horas do que a subida anterior.
Na página de Facebook do alpinista e atleta de sky-running, pode ler-se que Kilian saiu a 27 de maio do Campo Base Avançado (a 6500 metros) e "alcançou o cume em 17 horas, num dia com muito vento".
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Um feito, que considera o atleta da Salomon/Suunto, abre "novas possibilidades"
Kilian Jornet já tinha alcançado o cume do Everest à meia-noite do dia 22 de maio. E também dessa vez sem usar oxigénio nem cordas.
Segundo a mesma página, o atleta catalão conseguiu lá chegar "pela face norte da montanha mais alta do mundo" (8848 metros). "Até aos 7700 metros, sentia-me muito bem e avançava de acordo com o plano previsto, mas a partir daí comecei a sentir-me mal por causa de um problema no estômago. A partir daí, os avanços foram lentos e tinha que parar de vez em quando para recuperar. Finalmente, consegui atingir o cume à meia-noite".