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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu esta segunda-feira a seleção de futebol, eliminada no domingo do Euro 2020, garantindo que sentiu "orgulho" da equipa e prometendo o apoio de todos os portugueses rumo ao Mundial de 2022.
"Ontem [domingo], senti-me orgulhoso de ser Presidente de Portugal, porque mostrámos que somos verdadeiramente dos melhores. Depois, podemos ganhar ou não, ter ou não sorte. Com a Hungria [3-0] tivemos uma ponta de sorte e ontem não. Há noites assim. Aconteceu-me como presidente, como professor e como aluno", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, que recebeu a equipa na Cidade do Futebol, em Oeiras.
De acordo com uma nota da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o chefe de Estado deixou palavras de incentivo para o Mundial do próximo ano, no Qatar: "Não deu o Euro, mas temos o Mundial. A luta continua. Queria dar-vos conta do meu orgulho de ter no meu país uma das melhores equipas que há no mundo, depois agradecer-vos por terem passado o grupo da morte e depois pela forma como enfrentaram o número um do ranking [a Bélgica]. Todos os portugueses, que eu represento, queremos dizer-vos que podem contar com o nosso apoio até ao Mundial do Qatar".

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A seleção portuguesa de futebol, campeã em título, foi afastada nos oitavos de final do Euro 2020, ao perder no domingo com a Bélgica por 1-0, no Estádio de La Cartuja, em Sevilha, Espanha, na sequência de um golo marcado por Thorgan Hazard, aos 42 minutos.
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Marcelo Rebelo de Sousa, que classificou os jogadores de "os mais conhecidos embaixadores de Portugal", admitiu que a seleção lusa, que chegou a Portugal pouco antes do meio-dia, proveniente de Sevilha, esteve inserida num grupo muito difícil, na primeira fase da prova, e não desiludiu.
"Chamei logo ao nosso grupo do Europeu o grupo da morte, e a prova disso é que no último jogo, o decisivo, nós estivemos sucessivamente em primeiro, segundo, terceiro e quarto. Andámos para cima e para baixo. Tínhamos de jogar com duas das equipas nas suas casas. E o outro era o campeão do mundo. O facto é que nesse grupo da morte e até ao último minuto desse jogo com a França, mostrámos que éramos tão bons como o campeão do mundo, senão melhores", disse o presidente, que esteve acompanhado pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

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Em relação ao jogo de domingo, com a Bélgica, dos oitavos de final da competição, o presidente considerou que, apesar da derrota por 1-0, que impossibilitou Portugal de continuar a lutar pela revalidação do título conseguido em 2016, a seleção das 'quinas' foi melhor: "Ontem [domingo], mostrámos ser melhores do que o número um do ranking mundial. Jogámos mais do que eles".
Fernando Gomes, presidente da FPF, deu as boas-vindas à comitiva, admitindo que o "momento é triste", mas assumindo um "enorme orgulho" no grupo de trabalho, que "lutou com todas forças para alcançar os objetivos" e deixou uma garantia: "Tudo faremos para estar presentes no Mundial do Qatar para mostrar que somos uma potência do futebol mundial".
Na fase de grupos, Portugal venceu a Hungria, por 3-0, foi derrotado para Alemanha por 4-2, e empatou com a França a duas bolas.