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Sérgio Conceição surpreendeu com a ausência de uma referência ofensiva, Soares foi a grande surpresa por não iniciar a partida no onze azul e branco.
Ficou desta forma visível o apelo à mobilidade ofensiva que foi vincada com a entrada de Luiz Diaz e Fábio Vieira, na ausência de Corona, partindo das faixas. O meio campo a três com Loum, a ser o médio mais defensivo, para ser ele o equilíbrio da organização defensiva portista. Vigiou os movimentos de apoio de Sporar, libertando os centrais para manter o seu posicionamento e não serem surpreendidos pelas diagonais de Jovane e Plata. Desta forma, Otávio e Danilo, ficaram responsáveis por quebrar a ligação entre Matheus Nunes e Wendel.

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Rúben Amorim sem cartas na manga, apresentou a estrutura habitual e dos disponíveis escolheu os jogadores que têm demonstrado mais rendimento em cada uma das funções.
Uma entrada supersónica no jogo, colocou nos primeiros segundos, o Dragão em sentido.
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Nuno Mendes manteve a velocidade com caraterística diferenciadora no lado esquerdo leonino articulando-se muito bem com Jovane, obrigando Manafá e Mbemba a estar em alerta constante.
Coates foi ele o elemento mais diferenciado no Sporting, não só porque impediu o golo em cima da linha de Luiz Diaz, depois de mais um excelente trabalho de casa, na bola parada da equipa portista, mas também porque foi o líder de uma equipa equilibrada e sempre a saber o que fazer em campo.
Era através do vasto reportório de bolas paradas que o nulo poderia ter sido desfeito porque estrategicamente ambas as equipas conseguiam anular-se.

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O empate teimosamente persistia, convidando a que um rasgo de genialidade abanasse o jogo. Fábio Vieira disse presente, assumiu protagonismo e inventou espaço para rematar de fora da área fazendo abanar a trave da baliza de Max.
A genialidade foi insuficiente mas o reportório das bolas paradas não estava esgotado e Alex Telles serviu Danilo ao 1ºposte, após um canto pela direita. O capitão indicava o caminho para o título.
Rúben Amorim do banco procurou dotar a equipa de argumentos mais ofensivos para incomodar um Marchesín que esteve sempre atento e sem grande necessidade de demonstrar os seus dotes entre os postes.

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Vários foram os jovens lançados por ambos os treinadores com o objectivo de dotarem as suas equipas das competências necessárias para melhor partido tirarem do jogo.
Destaco Vitinha que foi determinante na forma como o Porto soube gerir os ritmos do jogo, não se precipitar com bola e no momento certo ferir o adversário, essa é a história do segundo golo com a colaboração fundamental de Otávio que descobriu Marega.
Um dragão que revelou a maturidade de campeão, venceu o jogo e o campeonato faltando disputar ainda duas jornadas.
*Comentador TSF