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Miguel Oliveira, piloto português de MotoGP, não aceitou a proposta da KTM para regressar à equipa satélite, a Tech3, que já representou entre 2019 e 2020, nos primeiros anos em que competiu na categoria rainha do motociclismo mundial.
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Em declarações à SportTV, este domingo, dia em que competiu no Grande Prémio de Itália, o atleta, natural de Almada, disse acreditar no seu potencial e, por isso, não aceitou a proposta. "Acredito que mereço mais do que isso e mereço estar num lugar mais acima", afirmou Miguel Oliveira.
Ouça as declarações de Miguel Oliveira à SportTV
O piloto explicou à KTM que "se não estivesse disponível o lugar na equipa oficial, queria encontrar outra solução" e admite que se encontra a estabelecer contactos. Para já, ainda não adiantou novidades quanto ao seu futuro, porque "está tudo muito no ar", mas espera "efetivar algo nas próximas semanas".
Em declarações à TSF, o especialista em motociclismo Paulo Ribeiro lamenta que comece "a ser complicado ver o Miguel Oliveira numa moto oficial competitiva" durante a próxima temporada, mas diz que compreende a decisão do piloto.
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Ouça as declarações de Paulo Ribeiro à TSF
Paulo Ribeiro recorda também algumas "decisões estranhas" da KTM ao longo das épocas, como, por exemplo, "o despedimento de Danilo Petrucci, numa altura em que estava a dar resultados para uma equipa satélite, mas foi dispensado".
Miguel Oliveira está no 11.º lugar da classificação geral do campeonato de MotoGP, em 2022, com 50 pontos. Durante esta temporada, o piloto português já venceu o GP da Indonésia, no passado mês de março.
Em quatro anos de estadia na categoria mais alta do motociclismo mundial, Miguel Oliveira conta com quatro vitórias e seis pódios, divididos entre a Tech3 e a KTM.