No domingo comemorou, mas não ganhou. Hoje levou o ouro

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, num dia de novo marcado pela ginasta Simone Biles, houve muitos sorrisos e também algumas lágrimas. Medalhas, calor, protestos e desistências. Tudo habitual num dia de Jogos.

Simone Biles, a grande figura desta primeira semana, anunciou esta quarta-feira que não vai participar na final all-around. Resta saber se a ginasta norte americana vai, ou não, participar na final por aparelhos.

No ténis, quatro dias depois do primeiro apelo e depois de vários incidentes, os jogos vão finalmente começar mais tarde. A federação internacional rendeu-se às evidências.

O anúncio foi feito depois de uma tenista espanhola ter saído do court em cadeira de roda por ter sofrido uma insolação. Com temperaturas superiores a 30 graus e a humidade a rondar os 70-80% também Daniil Medvedev, um dos primeiros a pedir a mudança de horário, voltou a sofrer bastante durante o jogo com Fabio Fognini.

O árbitro chegou a perguntar-lhe se tinha condições para continuar. O russo disse que sim garantindo que é um lutador, mas que podia acabar o jogo e morrer. Medvedev perguntou depois - "Se eu morrer, a Federação Internacional de Ténis assume a responsabilidade?"

A pergunta, para já, ficou sem resposta.

No ciclismo, na prova de contrarrelógio em estrada, o ouro foi para a holandesa Annemiek van Vleuten. A mesma ciclista que no fim de semana celebrou a vitória na prova de estrada não sabendo que uma austríaca já tinha cortado a meta há algum tempo.

No domingo, ao aproximar-se da meta, a holandesa ergueu os braços em triunfo. Demorou alguns segundos para compreender que a austríaca Anna Kiesenhofer, líder desde a partida, já tinha conquistado o ouro. A amadora austríaca deixou o pelotão para trás nos primeiros quilómetros da prova num grupo de oito ciclistas. A pouco e pouco as companheiras de fuga foram perdendo ritmo e Kiesenhofer ficou sozinha, foi assim que percorreu os últimos 40 quilómetros da prova.

Na natação há uma medalha de ouro que está a provocar polémica. A canadiana Margareth MacNeil ganhou os 100 metros mariposa e na China questionou-se a politica do filho único que levava os casais a abortar e abandonar as filhas porque preferiam um rapaz

McNeil nasceu na China e foi adotada por um casal canadiano. Ao bater a favorita chinesa, a rede social do país, Weibo, depressa foi dominada pelo assunto. Logo nas primeiras horas cerca de 400 milhões de mensagens questionaram o facto da discriminação de género ter levado o país a perder um grande talento e outros defenderam que a vitória da jovem canadiana é uma honra para a China.

A própria Margareth respondeu dizendo que é 100% canadiana, o única ligação que tem ao império do meio é o facto de lá ter nascido.

As ilhas Fidji conseguiram reconquistar a medalha de ouro no râguebi de 7. A equipa não vai a casa desde a Páscoa mas a festa foi grande no país.

Há 5 anos, depois da vitória no Rio de Janeiro, foi decretado um feriado nacional. Resta saber se este ano vai acontecer o mesmo.

No basquetebol, esta quarta-feira fica marcada pelo regresso dos Estados Unidos às vitórias num jogo com uma estreia. A brasileira Andreia Silva tornou-se na primeira mulher a arbitrar um jogo da competição masculina nos Jogos Olímpicos.

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