Sob 30 graus centígrados de temperatura, Andy Murray, finalista no Open da Austrália, em Janeiro, venceu Richard Gasquet em cinco partidas, com os parciais de 4-6, 6-7 (5-7), 6-4, 6-2 e 6-1, num encontro de 4:04 horas de duração.
Frente a Murray, quarto no "ranking" ATP, Gasquet, 43.º na hierarquia mundial, ausente em Roland Garros no ano passado devido a suspensão após controlo positivo de doping, terminou o confronto com problemas musculares e completamente agastado fisicamente.
O detentor do título, o suíço Roger Federer, número um mundial, impôs-se ao australiano Peter Luczak, por 6-4, 6-1 e 6-2, num encontro em que cometeu apenas 11 erros não forçados e cedeu somente 14 dos 64 pontos no seu serviço, permitindo só uma ocasião de "break".
«É sempre importante ter um bom começo quando se trata de defender um título. Foi um encontro perfeito para abrir a campanha», disse Roger Federer, semifinalista no Estoril Open, que chega a Paris pela segunda vez em nove anos sem ganhar um torneio de terra batida.
O sérvio Novak Djokovic, número três do Mundo, desembaraçou-se do cazaque Evgeny Korolev, pelos parciais de 6-1, 3-6, 6-1 e 6-3, enquanto Rafael Nadal, finalista no ano passado e segundo no "ranking", apenas atua na terça feira. O espanhol, que conquistou o título na terra batida de Paris de 2005 a 2008, joga frente ao francês Gianni Mina, de 18 anos.
Na competição feminina, que também cumpriu a primeira ronda, a russa Svetlana Kuznetsova, vencedora em 2009, desembaraçou-se da romena Sorana Cirstea, treinada pelo português António van Grichen, pelos parcelares de 6-3 e 6-1.
A norte-americana Serena Williams, primeira cabeça de série e vencedora em Paris em 2002, afastou a suíça Stefanie Voegele, pelos parciais de 7-6 (7-2) e 6-2, enquanto a dinamarquesa, terceira pré-designada, afastou a russa Alla Kudryavteseva, com 6-0 e 6-3.
A ronda inaugural de Roland Garros prossegue esta terça-feira, com Justin Henin a actuar frente à búlgara Tsvetana Pironkova. A belga, antiga número um do Mundo, volta a jogar no pó de tijolo de Paris depois de dois anos de ausência.
