Lisboa quer, dentro de quatro anos, ser o ponto de partida da Volvo Ocean Race. A meta da organização da prova em solo português é manifestada a uma semana da chegada dos veleiros à cidade.
O motivo da vontade prende-se com questões económicas. Em Alicante, de onde tem partido a prova, o impacto tem atingido cerca de 80 milhões de euros. O contrato com a cidade espanhola termina daqui a dois anos e nessa altura é escolhido um novo local de partida. Para José Pedro Amaral da URBANWIND, Lisboa não pode desperdiçar esta oportunidade.
Como local de passagem, a capital portuguesa espera, este ano, reforçar os valores dos ganhos económicos, depois de há três anos terem rondado os 30 milhões de euros.
Até lá, vão passar pela Doca de Pedrouços meio milhão de pessoas. Durante a paragem de 14 dias, o local vai acolher os mais variados eventos, desde concertos, exposições e atividades sobre o mar.
A chegada a Lisboa da prova é o regresso à Europa do quinto maior evento desportivo mundial e que dura dez meses.