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O piloto Armindo Neves morreu, esta madrugada, durante a segunda etapa do África Eco Race, uma prova que segue os traços do antigo Dakar, confirmou a TSF junto do agente do piloto.
O piloto de 52 anos não resistiu a um acidente no final da etapa que ligou Bousaid, na Tunísia, e Tagounite, em Marrocos.
"O que se sabe é que sofreu uma queda, no final da segunda etapa, e não resistiu aos ferimentos", disse à Lusa Manuel Marinheiro, presidente da Federação de Motociclismo de Portugal (FMP).
Armindo Neves era natural de Avis (Portalegre), mas residia em Santiago do Cacém (Setúbal), onde era empresário.
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Corria em todo-o-terreno desde 1989, tendo sido campeão nacional de veteranos em motociclismo em 2019.
Esta era a primeira participação na prova africana, que vai na 14.ª edição, e surgiu como alternativa ao rali Dakar de todo-o-terreno, quando a mítica maratona abandonou África para a América do Sul, na sequência de ameaças terroristas que levaram ao cancelamento do Lisboa-Dakar de 2008.
O África Eco Race tem 12 etapas e termina em 30 de outubro, no Lago Rosa, em Dakar.
Armindo Neves é o segundo piloto português a morrer numa prova de todo-o-terreno, depois de Paulo Gonçalves ter morrido na sequência de uma queda sofrida na sétima etapa do rali Dakar, em 2020.
* Notícia atualizada às 09h37