Pinto da Costa, que falava durante o jantar de Natal organizado pela Comissão de Recandidatura à presidência do clube 'azul e branco', mostrou-se indiferente aos assobios dos adeptos a Julen Lopetegui, frisando que o técnico espanhol segue à risca todos os critérios que exige para ocupar essa posição.
O presidente do Futebol clube do Porto não deixou, no entanto, de passar a situação em claro e disse: "Espero que assobiem muito, mas desde logo o início, porque, pelos vistos, isso deu sorte, porque passámos para primeiro. Tenho escolhido treinadores que seguem as suas convicções e não são influenciados, nem por jornais, nem por comentadores, nem por assobios. Porque no dia em que for influenciado, esse treinador não me serve".
Pinto da Costa ironiza com os assobios a Lopetegui.
Pinto da Costa traçou ainda um balanço positivo da primeira metade da temporada do clube, sublinhando que os 'dragões' estão a toda a força em todas as provas.
O presidente prometeu muito empenho e luta para que o FC Porto conquiste ainda muitos títulos e prometeu guerra "aos inimigos que querem destabilizar o clube".
Pinto da Costa esclareceu ainda que jogadores, "que foram noticiados como estarem de saída", referindo-se a Danilo, Imbula e Rúben Neves, já estavam ao serviço desde as 12:00 deste domingo.
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Em relação à possível saída do avançado argentino Osvaldo, Pinto da Costa disse que poderá ser verdade, mas "nada ainda está definido", esclarecendo, no entanto, que, a acontecer, "será a única saída".
Pinto da Costa escusou-se a falar sobre o jogo com o Sporting a contar para o campeonato, no próximo dia 02 de janeiro, lembrando que antes o FC Porto ainda jogaria com o Marítimo.
Em relação à recandidatura à presidência nas próximas eleições, em 2016, Pinto da Costa admitiu que já está a pensar no assunto, não confirmando, no entanto, a sua continuação.
Relativamente ao negócio estabelecido com a Meo para a transmissão dos jogos do FC Porto e que chegou ao valor de 457,5 milhões de euros, Pinto da Costa disse que "é um valor inédito na história do futebol português, mas não andamos atrás de bater recordes, nem dizer que temos mais ou menos do que os outros. Fazemos os nossos contratos, se os outros fizerem melhor, não temos nada com isso, se não conseguirem, também não. Fazemos os nossos acordos sem pensar nos outros".