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Rui Pinto tem 30 anos, é natural de Gaia e encontrava-se a viver em Budapeste, na Hungria. A primeira vez que surgiu associado à pirataria informática foi com uma fuga de informação sobre contratos e utilização de offshores para fazer circular dinheiro.
Aos 23 anos, o jovem acabou por ser interrogado por um desfalque de 270 mil euros ao Caledonian Bank, sediado nas Ilhas Caimão.
Mais recentemente, viu-se envolvido em vários outros processos: do Football Leaks, os e-mails do Benfica, as queixas da Doyen e os segredos do Sporting, divulgados em 2015.
Alvo de um mandado de detenção europeu, foi detido esta quarta-feira no âmbito da operação Cyberduna , levada a cabo pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e o Ministério Público, coadjuvado pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da Polícia Judiciária.
Em causa estão factos suscetíveis de integrarem crimes de extorsão qualificada na forma tentada, acesso ilegítimo, ofensa a pessoa coletiva e violação de segredo.
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Sobre ele recai a alegada autoria do ataque informático que levou à acusação do Benfica no caso e-toupeira, relacionado com um alegado esquema para influenciar resultados da Primeira Liga.
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