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Cristiano Ronaldo reconheceu, esta terça-feira, a culpa de quatro crimes de fraude fiscal, num tribunal de Madrid, e acordou pagar uma multa de 18,8 milhões de euros, escapando a uma pena de prisão de 23 meses.
O jogador português estava de óculos escuros e chegou ao tribunal na companhia da namorada, Georgina Rodríguez, aparentemente tranquilo, preferindo não responder às perguntas dos jornalistas. Ronaldo chegou cerca de oito minutos antes das 8h30 (hora de Lisboa), e subiu a escadaria de entrada no Tribunal da Audiência Provincial, em Madrid. Abandonou o edifício cerca de uma hora depois.
Segundo avançou o jornal "El Mundo", Cristiano Ronaldo terá pedido para que lhe fosse permitido o acesso pela garagem, alegando razões de segurança, e utilizando o precedente com Iñaki Urdangarin, da família real espanhola, mas o tribunal recusou o pedido do jogador português.
Cristiano Ronaldo apresentou-se na capital espanhola no âmbito do processo por delitos fiscais entre 2011 e 2014, devendo ratificar o acordo a que chegou com o Ministério Público e a Agência Tributária espanhola.
O jogador da Juventus já foi condenado a uma pena de dois anos de prisão, com pena suspensa, bem como ao pagamento de 18.8 milhões de euros, por ter fugido aos impostos de rendimentos recebidos pelos direitos de imagem, quando jogava no Real Madrid, em Espanha - tendo criado empresas na Irlanda e nas Ilhas Virgens britânicas, para defraudar o fisco espanhol em quase 15 milhões de euros.
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Notícia atualizada às 12h06