O Tribunal de Instrução Criminal indiciou, esta quinta-feira, Paulo Pereira Cristóvão de cinco crimes e inibiu-o de manter contactos com qualquer elemento do Sporting e entrar nas instalações do clube.
Após um interrogatório de oito horas no TIC, este tribunal decidiu indiciar o ex-vice-presidente do Sporting de devassa da vida privada através de meios informáticos, peculato, denúncia caluniosa, burla qualificada e branqueamento de capitais.
O Tribunal de Instrução Criminal decidiu ainda manter o Termo de Identidade e Residência já aplicado após a acusação no caso Cardinal.
Rogério Alves, advogado de Pereira Cristóvão, frisou que não há qualquer acusação neste caso e de a defesa do ex-vice leonino ter «começado hoje», depois algo «como num jogo de futebol em que na primeira parte joga só um onze contra ninguém».
«Hoje, ficou a conhecer-se o teor do processo integralmente e o que está em causa e quais são as questões que vão ter de ser esclarecidas para que acabem os indícios que o Ministério Público entende que existem da prática de crimes», explicou.