«O Sporting, como estava nos anos anteriores, era muito mais cómodo para alguns sectores do futebol português, era um sportinguezinho que não incomodava, que era considerado por poucos um grande», disse Luís Duque, pouco antes de ser ouvido na delegação da Liga de futebol, em Lisboa.
O administrador da SAD "leonina" assegurou que o «Sporting quer levantar a cabeça e «renascer» e, dando o exemplo de outras equipas europeias, admitiu que para isso «é preciso algum tempo e compreensão».
Luís Duque e Carlos Freitas, director para o futebol do Sporting, foram chamados pela Liga para esclarecerem contratos de alguns jogadores, como o do peruano Alberto Rodriguez e o do colombiano Santiago Arias.
Corre a notícia de que os jogadores não vieram a zeros e que o Sporting partilha direitos económicos dos mesmos jogadores. Luís Duque advertiu que os números revelados são pura matéria de desestabilização.
Para o responsável do clube de Alvalade, é «curioso» que dois dias depois de «uma importante vitória» frente ao Paços de Ferreira, que trouxe «alguma coesão interna», tenham aparecido «algumas notícias um pouco provocatórias sobre o meu alegado vencimento». São «mais tentativas de desestabilização nesta altura», comentou.
Luís Duque aproveitou ainda para falar no assunto nas eleições para a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), classificando o acto eleitoral como preponderante.
O responsável considera necessário que as pessoas tenham consciência da importância das eleições e de que o «circo» que se vive faz parte.
Esta eleição acontece numa altura em que haverá «profundas alterações» em várias estruturas do futebol, considerou, lamentando que tenha passado um pouco ao lado a eleição dos delegados para a assembleia geral, que vão decidir o futebol nos próximos quatro anos.
O Sporting tem preferência por Hermínio Loureiro, que disse este domingo não avançar se Fernando Gomes o fizer.
