O presidente suspenso do Sporting disse quinta-feira que foi abandonado no banco de suplentes pelo médico com "dores inenarráveis", no jogo em que foi assobiado em Alvalade diante do Paços de Ferreira.
O antigo médico do Sporting, e único candidato assumido a eventuais eleições, diz que, no Afeganistão, já tratou "doentes inimigos feridos pelas forças da Nato." A decisão [sobre as costas de Bruno de Carvalho] foi tomada de forma "totalmente consciente do ponto de vista médico", esclareceu Varandas em entrevista à TSF.
Varandas aproveitou ainda para criticar aquele que tem sido o discurso de Bruno de Carvalho: "Só ele é que resolve as rescisões, fala como se a reestruturação financeira fosse dele e não do Sporting, diz que as modalidades vão acabar, o pavilhão vai passar para a SAD, vai haver desinvestimento no futebol. Reparem bem no discurso de Bruno de Carvalho".
"Em relação às rescisões, sem ele não teria havido uma única. Fala em resolver as rescisões. O que é isso de resolver rescisões? Os jogadores vão voltar? O Sporting vai ser compensado desportivamente e financeiramente? Como, quando e onde? Por amor de Deus! Se tem alguma solução, se gosta tanto do Sporting, que a forneça à próxima direção que for eleita. Chega de atirar areia para os olhos dos sportinguistas", criticou Varandas.
Sobre a Assembleia Geral deste Sábado, Frederico Varandas deixa um apelo aos sócios: "Faço-o distinguindo duas fases. A primeira é o basta a Bruno de Carvalho. Chega das suas teorias, chega de vitimização, já ninguém o consegue ouvir. A segunda fase é a de reconstrução do clube. Mas não existe a segunda sem a primeira. Por isso, para isso acontecer, tem de existir uma presença massiva. Vamos dar um exemplo como o Sporting sempre deu, a nível de educação e civismo".
