- Comentar
O Chelsea confirmou este sábado que chegou a um acordo definitivo para vender o clube inglês de futebol, ainda controlado por Roman Abramovich, ao consórcio liderado pelo bilionário norte-americano Todd Boehly, esperando que a transação esteja concluída na segunda-feira.
Relacionados
Portugal autoriza Abramovich a vender o Chelsea
Governo britânico aprova venda do Chelsea ao consórcio do bilionário Todd Boehly
Chelsea anuncia oferta de compra de 4,9 mil milhões de euros
"O Chelsea pode confirmar que um acordo final e definitivo para vender o clube ao consórcio Todd Boehly/Clearlake foi celebrado na última noite. É expectável que a transação seja completada na segunda-feira", lê-se numa curta nota publicada no sítio oficial dos 'blues' na Internet.
A venda do Chelsea, ainda detido por Abramovich e alvo de sanções ligadas à invasão da Ucrânia pela Rússia, a um consórcio liderado pelo bilionário norte-americano Todd Boehly por 4,25 mil milhões de libras (4,9 mil milhões de euros), tinha sido comunicada no dia 07 de maio, e foi aprovada pela Liga inglesa de futebol na terça-feira.
Nessa mesma noite, Portugal recebeu uma carta do russo Roman Abramovich, que tem passaporte português, pedindo autorização para a venda do clube, que recebeu 'luz verde' na quinta-feira.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Em comunicado, o gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros explicou que as duas autoridades nacionais competentes - Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério das Finanças -- autorizaram o pedido recebido da parte de Roman Abramovich "para uma derrogação humanitária, permitindo que o clube inglês seja transacionado".
"A autorização portuguesa decorre da garantia dada pelas autoridades britânicas de que as receitas da venda serão utilizadas para fins humanitários, não beneficiando direta ou indiretamente o proprietário do clube, que consta da lista de sanções da União Europeia", acrescentava-se na nota.
A posição do Governo português conta com a concordância da Comissão Europeia, adiantava o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O clube britânico, terceiro colocado na última edição da Premier League, atuou ao longo da última fase da temporada com algumas limitações precisamente por causa das sanções impostas a Abramovich.
Neste momento, o Chelsea opera com uma autorização especial que expira em 31 de maio e que lhe permite realizar determinadas operações, como receber dinheiro por direitos televisivos e vender ingressos para determinadas partidas.