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A seleção portuguesa de futebol feminino disputa esta quarta-feira o acesso ao Mundial frente aos Camarões. Uma vitória coloca Portugal pela primeira vez na maior prova de seleções da modalidade, numa partida que se disputa na Nova Zelândia.
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A comunidade portuguesa no país da Oceânia organizou-se e está preparada para apoiar as jogadoras portuguesas. "Temos uma comunidade portuguesa, um grupo de portugueses, no Facebook onde vamos falando, vamos comunicando", conta à TSF Cynthia Carvalho.
Nos últimos tempos, as conversas no grupo são sobre futebol: "Quem vai ver e quem não vai ver. Há muita gente que vai ao estádio em Hamilton, que é a uma hora e meia de Auckland."
"Talvez a população portuguesa não seja tanta e nós não conseguimos encher um estádio, mas de certeza que a população vai lá estar", garante Cynthia, apesar de a própria não o poder fazer, já que em Portugal a partida inicia às 06h30, mas lá o fuso horário é um pouco diferente: "O jogo será às 19h00. Ainda tenho um dia de trabalho até ao jogo."
Não vai ao estádio, mas vai pensar no jogo o tempo todo. Sentimento diferente dos neozelandeses, uma vez que futebol não é com eles.
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"Os desportos daqui são o râguebi e o críquete. O futebol está a ficar maior, mas, mesmo assim, acho que é mais através dos estrangeiros, como foi o mundial de futebol masculino, há muitos estrangeiros querem ver os jogos em bares, há bares que passam os jogos e talvez tenha ficado maior pelos estrangeiros. Mas o futebol, na Nova Zelândia, não é assim tão conhecido", explica a portuguesa a viver na Nova Zelândia.
E quanto a números, quanto vai ficar o jogo? "Eu gostaria que ganhassem. Um 2-0, talvez, seria bom. Penso que a expectativa, como nós nunca tivemos nenhum mundial de futebol feminino, seria qualificarmo-nos no jogo de hoje. Vou andar com a bandeira. Vou para o meu treino de dança com a bandeira. Não estou presente no estádio, mas vou estar presente com a nação e vou ver através da televisão."