Desistir nunca fez parte do vocabulário de Filipe Pereira. Já perdeu muitas horas de sono, viveu em sofás emprestados pelos amigos, não teve escritório e, o pior de tudo, teve que ouvir "não serve".
A jornalista Joana Sousa Dias conta as dificuldades de quem arranca com uma startup
O português de 25 anos confessa que "desilude muito termos que abdicar de uma ideia nossa, de um projeto nosso no qual investimos muito tempo". O projeto, uma aplicação educacional para telemóvel, contou com o financiamento inicial do governo alemão mas acabou por ser suspenso por dificuldade em encontrar um modelo de negócio viável. Mas isso só lhe deu mais força para continuar.
Licenciado em física, aprendeu a programar sozinho. Passou por Kuala Lumpur (na Malásia), ainda esteve em Lisboa e só depois foi para Berlim. Começou com um colega (e amigo) francês uma startup chamada XBot, uma aplicação pensada para "melhor a experiência do utilizador num aeroporto". É gratuita e está associada ao facebook. Ajuda a encontrar informações sobre o voo, por exemplo, onde encontrar um restaurante específico, ou até um parque para estacionar o carro. Conseguiram recentemente o primeiro cliente que deverá ser anunciado em breve.