Questionada sobre os apoios a que os agricultores podem recorrer para cobrir estes custos, Assunção Cristas afirmou que «há a possibilidade de acionar o PRODER, nomeadamente a medida de reposição da capacidade produtiva, o que já aconteceu noutras situações em que estufas ficaram danificadas pelo mau tempo».
Segundo a ministra, que falava à margem de uma conferência sobre o mar, organizada pelo Diário de Notícas, podem também «ser mobilizadas para estas situações» as linhas de crédito que foram previstas para apoiar projetos no âmbito do PRODER e que resultam de protocolos recentemente assinados entre o Governo e alguns bancos.
Assunção Cristas declarou que já há um primeiro levantamento dos estragos feito durante o fim de semana pelos diretores regionais de agricultura e técnicos que estiveram no terreno, mas considerou que «é prematuro avançar números».
Póvoa de Varzim, Caldas da Rainha, bacia do Mondego e Ribatejo foram as zonas mais afetadas pelo temporal que só poupou o Sul do país.
Assunção Cristas disse que o Alentejo não registou ocorrência e no Algarve as situações relatadas foram «mínimas».
As estufas foram as estruturas mais afetadas.