Alemanha aprova pacote de apoios à crise para combater recessão

A coligação de centro-direita no poder na Alemanha aprovou o maior pacote de apoio à crise da história do pós-guerra, no valor de 50 mil milhões de euros, para enfrentar a recessão e salvar postos de trabalho.

O Governo alemão aprovou um novo pacote de ajudas que ascende aos cinquenta mil milhões de euros e com o qual o governo de Angela Merkel pretende minimizar as consequências da crise financeira.

Um apoio que prevê elevados investimentos públicos e redução dos impostos, sendo que a maior parcela, 18 mil milhões de euros, irá para investimentos na modernização de infraestruturas como a reparação de estradas, vias férreas, saneamento de escolas.

Além disso, foi decidido aumentar de 7664 para 8004 euros o rendimento mínimo anual sujeito a impostos, e descer de 15 para 14 por cento a taxa mínima de incidência de IRS.

O executivo chefiado por Angela Merkel anunciou também que baixará, a partir de Julho, as contribuições para o seguro público de doença e os casais com filhos menores vão receber um bónus de 100 euros por cada filho.

Numa tentativa de apoiar a indústria automóvel alemã, uma das que mais tem sentido os efeitos da crise económica, será estabelecido um prémio de 2500 euros à compra de carros novos, mas para isso o cliente terá de dar baixa de um carro velho.

Segundo o ministro das Finanças, Peer Steinbrück, trata-se também de um grande incentivo ao consumo interno.
 
Steinbrück lembrou que juntamente com o mesmo pacote aprovado o ano passado são 80 mil milhões de euros que o Estado investe para atenuar os efeitos da crise que o obrigam a apresentar um suplemento ao orçamento do Estado já no fim do mês.

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