Usar a base aérea do Montijo para reforçar as operações no aeroporto de Lisboa é a melhor solução para o país, refere o presidente da ANA.
Numa altura em que a capacidade da Portela começa a chegar ao limite, Jorge Ponce de Leão explicou, à margem de uma conferência sobre relações económicas entre França e Portugal, na Culturgest, em Lisboa, que "neste momento, [a solução da margem sul] não é melhor só para a ANA. É para a cidade de Lisboa para continuar a suportar o fluxo de tráfego e é também melhor para o país porque é a solução que exigirá menos esforço para os contribuintes".
O aeroporto de Lisboa atingiu, em 2015, os 20 milhões de passageiros, uma fasquia muito próxima da meta de 22 milhões que consta do contrato entre o Estado e a francesa Vinci, que detém a ANA (e parte da Lusoponte, concessionária da Ponte Vasco da Gama), para uma decisão sobre o futuro aeroportuário da capital.
Apesar de o governo reiterar que está a estudar o assunto, Jorge Ponce de Leão acredita que, seguindo as previsões do governo, ainda em 2016, haverá uma decisão sobre esta matéria.
Questionado sobre quando seria tomada essa decisão, o gestor respondeu que "seguramente este ano".
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Do lado da ANA a empresa diz que já tem soluções preparadas para continuar a garantir a competitividade aeroportuária na região de Lisboa esperando agora uma decisão por parte do governo.