Aplicação dos fundos da UE nos últimos 25 anos foi «dececionante», diz Passos

O chefe do Governo entende que Portugal tem de ser «muito mais exigentes e elevar a nossa fasquia» e por isso reiterou a introdução de novas prioridades e novas regras.

O primeiro-ministro reprovou, esta sexta-feira, o que aconteceu no que toca à aplicação dos fundos da União Europeia nos últimos 25 anos, tendo mesmo classificado-os de «dececionantes».

«Temos de ser muito mais exigentes e elevar a nossa fasquia quanto aos resultados estruturais de médio e longo prazo», acrescentou Pedro Passos Coelho, no encerramento da conferência «Portugal rumo ao crescimento e emprego».

Por isso, o chefe do Governo reiterou a definição de novas prioridades e introduziu novas regras, um novo enquadramento institucional e um novo espírito geral para o investimento dos fundos até 2020.

«Como temos insistido nos últimos meses, a primeira prioridade será dada à competitividade das nossas empresas e à subida para um novo patamar de abertura da nossa economia ao exterior», explicou.

Passos Coelho adiantou ainda que pretende que «sejam as necessidades das nossas empresas e da economia a suscitar os projetos de candidatura aos fundos».

«E depois que sejam os méritos dos projetos a justificar a atribuição dos fundos, contrariando assim a lógica perversa de que a simples disponibilidade de fundos produz projetos de qualidade duvidosa para os absorver», concluiu.

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