A TSF confirmou que o regulador ainda não deu registo de idoneidade à equipa da empresária angolana para exercer funções na administração do BIC Portugal. Há um nome chumbado pelo BdP.
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O Banco Portugal não deu ainda o o registo de idoneidade a Isabel dos Santos para que esta avance com os novos órgãos sociais do BIC, onde é a maior acionista. O processo teve desenvolvimentos negativos esta semana, com a recusa de um dos nomes propostos para os órgãos sociais do banco que opera em Portugal: a do novo CEO proposto, Jaime Pereira. A notícia tinha sido avançada pelo jornal Público e foi confirmada pela TSF junto de fonte não oficial do supervisor. Acrescentando o Expresso que o supervisor levantou dúvidas sobre o cumprimento de regras de "compliance" (observâncias de procedimentos) tornadas obrigatórias pelo BCE.
Já esta tarde, a TSF teve informação por parte de fonte governamental que havia problemas com a constituição dos órgãos sociais do BIC. O processo já está entregue há mais de três mêses ao Banco de Portugal.
Esta rejeição por parte do Banco de Portugal pode ter colocado um novo entrave no processo do BPI, uma vez que a empresária angolana pretendia cotar o Banco Fomento Angola na bolsa de Lisboa, um processo que teria de passar por várias etapas e que demorariam sempre algum tempo até poderem concretizar-se.
Ao que a TSF apurou, as conversações do BIC com o regulador começaram a desatar-se no final da semana, mas ainda não têm final à vista.