No início de uma semana decisiva para a Europa, em particular para a Grécia, do outro lado do Atlântico chega a preocupação crítica do presidente norte-americano.
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Para o presidente dos EUA, a crise financeira que afecta a Europa está a assustar o mundo.
Barack Obama considera que a resposta dos líderes europeus aos problemas peca por ter sido tardia, defendendo que as medidas anti-crise deviam ter sido adoptadas assim que surgiram os primeiros sinais negativos na economia.
Numa semana em que a "troika" deve regressar a Atenas, o governo grego faz os derradeiros esforços para convencer os seus parceiros e credores de que o país merece receber mais uma tranche da ajuda de resgate.
Com promessas de poupança e austeridade debaixo do braço, esta terça-feira o primeiro-ministro grego encontra-se com a chanceler alemã Ângela Merkel, em Berlim.
Para a próxima quinta-feira, o Parlamento alemão vota o alargamento do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF). Também a Finlândia e a Eslovénia vão tomar esta semana uma decisão sobre este fundo.
Ainda esta terça-feira, o presidente do Eurogrupo vai estar em Estrasburgo para debater com os eurodeputados a crise na Zona Euro.
O porta-voz do comissário para os Assuntos Económicos e Monetários já afirmou que este é o momento da verdade para a Grécia, é a última oportunidade para evitar o colapso do país.
Amadeu Altafaj admite que o agudizar da crise grega pode ter efeitos negativos e inesperados sobretudo nos países sob maior pressão como Portugal.