O ministro das Finanças considerou que o sucesso da execução orçamental do governo pode ser definido pela palavra "credibilidade".
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O ministro das Finanças, Mário Centeno, associou, esta sexta-feira, a palavra "credibilidade" aos resultados financeiros positivos do país, na sequência da divulgação de um défice orçamental das Administrações Públicas de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) até setembro.
"É a credibilidade que está associada a este processo que permite que hoje possamos estar nas condições que estamos, a palavra que gostaria de deixar associada a estes momentos é a palavra credibilidade", afirmou.
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Em declarações aos jornalistas, Centeno acrescentou ser ainda credibilidade o que poderá "emprestar ao resto desta legislatura", reafirmando o empenho do Governo "neste sucesso", que resulta nomeadamente de "toda a execução orçamental de todo o Governo".
Cristas insiste que números se devem a "degradação de serviços" e "cativações
Reagindo aos números do Instituto Nacional de Estatística, a propósito do défice orçamental para o conjunto dos primeiros nove meses do ano, a líder do CDS-PP considera "positivo" que haja controlo nas contas públicas, mas lamenta que o Governo alcance estes números através da "degradação de serviços" do Estado e de "cativações".
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"Nós temos visto estes números com muita atenção e temo-nos confrontado com uma realidade que muitas vezes não é assim tão bondosa e que tem que ver com uma degradação dos serviços públicos em muitas áreas: na saúde, na educação, nesta área social", disse a líder centrista à margem de uma visita ao Espaço Sete Ofícios, da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa.
Segundo Assunção Cristas, o défice é "relevante", tal como o cumprimento dos objetivos traçados por Bruxelas, contudo, salienta, "é também relevante saber como se atingem esses objetivos".
"O que não se pode dizer é que está tudo bem. Há muita austeridade encapotada nas cativações", defendeu.