O presidente da CIP considera exagerada a posição da UGT que ameaçou denunciar o acordo de concertação social. A Confederação do Comércio e Serviços diz que ainda é prematuro renunciar o acordo.
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No entanto, Antonio Saraiva, da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), admitiu que a central sindical tenha algumas razões de queixa que, mesmo assim, não justificam a ameaça.
«Percebo algum descontentamento, mas temos vindo, em reunião bilaterais, a procurar os equilíbrios possíveis; portanto, não sinto que a UGT tenha razões concretas para esta ameaça», afirmou.
Do lado da Confederação do Comércio e Serviços, o presidente Joao Vieira Lopes considerou que ainda é prematuro renunciar o acordo que foi celebrado na concertação social, apesar de considerar que há motivos para alguma apreensão.