Os juros da dívida em Portugal estão, esta quinta-feira, pressionados a dois anos, o mesmo se passando na Grécia em que atingiram novos máximos históricos nos 76,859 por cento, pressionados por um possível impasse na Cimeira Europeia de domingo.
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Pelas 09:30, os juros exigidos pelos investidores para comprar títulos soberanos portugueses a dois anos estavam a transaccionar nos 17,884 por cento, acima dos 17,875 por cento da média da sessão de quarta-feira, enquanto o "spread" face à dívida alemã (referencial para a Europa) atingia os 1.728 pontos base, escreve a Lusa.
Também a dez anos, os juros estavam a subir, com as taxas cobradas pelos investidores para transaccionar dívida nacional a fixarem-se nos 12,143 por cento, contra os 12,062 por cento do dia anterior.
O "spread", neste prazo, situava-se nos 1.009 pontos base.
Na maturidade dos cinco anos, os juros caem ligeiramente para os 15,021 por cento (face aos 15,023 por cento de quarta-feira) com o "spread" nos 1.377 pontos base.
A mesma tendência da dívida pública portuguesa verificava-se na Grécia, com os juros a subirem na maturidade a dois anos e a atingirem novos recordes históricos.
A dois anos, no mercado secundário, a dívida grega situava-se nos 76,859 por cento (face aos 76,628 por cento de quarta-feira), enquanto que a cinco anos os juros recuavam dos 30,561 por cento para os 30,585 por cento.
Por último, a dez anos, a dívida soberana da Grécia subia, com os juros a situarem-se nos 24,308 por cento, contra os 24,301 por cento da última sessão.
Da cimeira informal na quarta-feira, em Frankfurt, saiu um impasse sobre o reforço do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEFF), com os líderes europeus a darem «um sinal de incerteza» aos mercados quanto a um desfecho favorável na cimeira de domingo.