Maria Luís Albuquerque, nova ministra das Finanças, assegurou ainda que Paulo Portas não irá participar em reuniões do Eurogrupo nem do Ecofin.
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A nova ministra das Finanças considerou, esta segunda-feira, em Bruxelas, que o «Eurogrupo ficou tranquilo com a mensagem de estabilidade que foi passada» relativa ao novo modelo governativo em Portugal.
Num momento em que aguarda uma decisão de Cavaco Silva em relação às mudanças no Executivo propostas pelo primeiro-ministro, Maria Luís Albuquerque reconheceu contudo que a posição de Portugal é agora mais frágil.
«Uma situação de instabilidade política durante um programa de ajustamento é sempre uma situação em que há maior fragilidade», recordou, após a sua estreia em reuniões europeias.
«Bem recebida pelos colegas do Eurogrupo», Maria Luís Albuquerque sublinhou que vai «continuar com o trabalho do Governo português junto das instituições europeias» e que dará o seu «contributo para a conclusão do programa de ajustamento».
A nova titular da pasta das Finanças assegurou ainda que Paulo Portas, proposto para vice-primeiro-ministro com competências nas conversações com a troika, não será visto nem em reuniões do Eurogrupo nem do Ecofin.
«São espaços em que os países são representados pelos ministros das Finanças e o Eurogrupo não é a troika. Embora haja reportes da troika ao Eurogrupo e ao Ecofin quando tal se justifica, o Eurogrupo não é todo a troika», sublinhou.