Ao FMI, o Governo disse querer privatizar o grupo TAP «como um todo» e prevê relançar venda ainda em 2014.
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O Governo afirmou ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que continua «ativamente» a procurar compradores para o grupo TAP, «como um todo», e que prevê relançar a privatização este ano.
«A venda da companhia aérea, a TAP, no entanto, permanece em espera», lê-se no memorando de políticas económicas e financeiras, com data de 28 de março, e que acompanha o relatório do FMI sobre a 11ª avaliação ao programa de ajustamento português, hoje divulgado.
«Continuamos a procurar ativamente compradores para o grupo como um todo e esperamos relançar o processo [de privatização] no decorrer deste ano», acrescenta o Governo.
Assim, o executivo assegura que pretende privatizar a TAP SGPS, o que inclui a empresa de manutenção no Brasil (ex-VEM).
O negócio da aviação da TAP, a TAP S.A., registou um lucro de 34 milhões de euros em 2013, uma subida de 42% em relação a 2012, completando cinco anos consecutivos de resultados positivos. Os resultados da TAP SGPS referentes a 2013 ainda não são conhecidos.
O Governo recusou, em dezembro de 2012, a proposta de compra da TAP feita pelo grupo Synergy, detido pelo empresário colombiano Germán Efromovich, o único concorrente à privatização da companhia aérea nacional.
A venda está suspensa desde então e, no Orçamento do Estado para 2014, o Governo afirma que «continuará a monitorizar as condições do mercado, por forma a relançar o processo de privatização da TAP logo que estejam reunidas as condições propícias para o seu sucesso».