As negociações entre a Hungria e o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o empréstimo de 15 mil milhões de euros começaram esta terça-feira em Budapeste.
Corpo do artigo
A Hungria e a Comissão Europeia ultrapassaram as divergências relacionadas com uma polémica lei que, de acordo com Bruxelas, limitava a independência do Banco Central húngaro e que o governo conservador de Viktor Orban modificou.
O ministro sem pasta, Miháliy Varga, responsável pela parte húngara nas negociações afirmou hoje que a Hungria precisa de 15 mil milhões de euros e que aguarda um acordo sobre o assunto «no outono».
Esta terça-feira, o governo da Hungria está reunido com a delegação do FMI e na quarta-feira com os representantes da União Europeia, que vão permanecer em Budapeste até ao final da semana, disse à agência noticiosa espanhola EFE uma fonte do ministro Mihály Varga.
A 6 de julho, a Comissão Europeia pediu à Hungria que se mostre aberta a «um verdadeiro diálogo» sobre a política a desenvolver no sentido do empréstimo que o país «necessita urgentemente para resolver a delicada situação financeira em que se encontra».