Na Alemanha, o chefe da diplomacia portuguesa disse que Portugal quer cumprir o programa assinado com a troika e reiterou o seu apoio à inscrição do limite da dívida na Constituição.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros garantiu, esta sexta-feira, na Alemanha, que «Portugal está a cumprir os seus compromissos» relativos ao acordo com a troika, que tem o acordo da «larga maioria dos deputados no Parlamento».
«A nossa decisão, enquanto Governo, é cumprir esse programa, honrar a nossa palavra, reduzir substancialmente o défice, inverter a trajectória das dívida que é excessiva, pôr as contas em ordem e recuperar a nossa liberdade», explicou Paulo Portas.
Numa conferência conjunta com o seu homólogo alemão, Guido Westerwelle, Portas voltou a defender a ideia de que deve ser inscrito na Constituição um limite para a dívida, ideia que o apoio da «maioria política que suporta o Governo em Portugal».
«Estamos abertos, naturalmente num processo de diálogo com o maior partido da oposição, a colocar na Lei Fundamental, a Constituição, ou em leis reforçadas, um limite para a dívida, porque estaremos a proteger as próximas gerações. Dívidas de hoje são impostos de amanhã. Limitar as dívidas de hoje é limitar as dívidas de amanhã», frisou.