A UGT saiu de uma reunião no Ministério das Finanças convicta de que pelo menos mil trabalhadores do BPN poderão ser integrados no novo banco, nas sociedades gestoras ou no sector.
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João Proença, que se reuniu esta segunda-feira no Ministério das Finanças, indicou ainda que na reunião «ficou clara a promessa de diálogo» para resolver a situação dos restantes cerca de 580 trabalhadores que ainda não têm a sua continuação garantida no Banco Português de Negócios (BPN).
O presidente do Sindicato dos Bancários, Rui Riso, que também participou na reunião, disse que «a integração [dos trabalhadores] é maior do que o que tinha sido anunciad», escusando-se no entanto a adiantar números.
Recentemente o Governo anunciou que o BPN vai ser vendido ao Banco BIC por 40 milhões de euros, num negócio que prevê que esta instituição financeira mantenha, pelo menos, 750 postos de trabalho dos 1580 existentes.
A reestruturação anunciada pelo Banco BIC para o BPN implica o encerramento de agências, o despedimento colectivo de trabalhadores e o compromisso de a instituição liderada por Mira Amaral manter um mínimo de 750 pessoas.
«Desta reunião resultou a possibilidade de alguns trabalhadores serem reintegrados no sector bancário», afirmou Rui Riso, à saída da reunião com o ministério das Finanças pedida pela UGT.