A UGT propôs hoje um salário mínimo nacional (SMN) de 505 euros sem atualização até ao final de 2015, abrindo mão de efeitos retroativos, um valor que a CGTP considera que «não é minimamente justo».
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No final da reunião do grupo de trabalho do Salário Mínimo Nacional, Luís Correia, secretário-geral adjunto da UGT, explicou que a central não cede na sua proposta mínima de 505 euros, considerando que a atualização remuneratória pode ocorrer já em outubro.
Por seu lado, a CGTP defende que este valor «não é razoável» e que, se avançar este aumento de 20 euros, «é um mau passo».
Realçando que o SMN está congelado desde 2011, o membro da comissão executiva da CGTP Armando Farias defendeu que o aumento deve refletir os «52 meses de atraso», criticando a propensão de «outros parceiros» para que um valor de 505 euros possa vigorar até ao final de 2015.
Por seu lado, o secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira, afirmou hoje,no final da reunião, que o executivo quer esgotar a possibilidade de um consenso entre os parceiros sociais em relação ao salário mínimo nacional antes de tomar uma decisão relativamente à actualização da remuneração mínima.