Os hoteleiros do Algarve consideram insuficientes as propostas reveladas, na semana passada, pelos responsáveis do turismo para fazer face à crise dos mercados emissores, considerando que os 14 milhões de euros anunciados para promoção externa são escassos.
Por isso, o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, escreveu uma carta ao primeiro-ministro, exigindo outras medidas.
Entre elas, está a criação de uma linha especial de crédito, a médio prazo, no montante global de 500 milhões de euros, o equivalente a dez por cento do gerido pela região em bens transaccionáveis anualmente.
A harmonização do IVA sobre a alimentação e bebidas para a taxa mínima de cinco por cento é outra das medidas propostas pela AHETA.
Esta associação adverte ainda que as consequências da crise podem tornar-se insuportáveis, reflectindo-se no emprego e na sustentabilidade das empresas, alegando que o turismo, enquanto actividade exportadora, não pode ser ignorado.