Associação do calçado destaca que sector não foi dos mais afectados pela crise

As exportações no calçado caíram nove por centro no primeiro semestre, um número que a associação que representa o sector considera favorável em tempos de crise. Até 2011, altura em que o negócio já deverá registar melhorias, a APICCAPS defende que o passo certo é apostar na imagem e aguentar a «ressaca».

O presidente da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) disse considerar que a crise no sector do calçado vai passar sem provocar grandes estragos.

«Quando sofremos queremos é que a dor seja a menor possível. A ideia que tenho é que a nossa dor é menos forte do que a dos outros sectores, porque manteve-se um certo ambiente de negócios sem uma grande expectativa de crescimento mas também sem vislumbrarmos um grande agravamento desse ambiente de exportações», disse.

«As exportações portuguesas no seu todo caíram 35 por cento. Sentimos-nos muito orgulhosos de ter aguentado a crise com uma queda só de nove por cento», acrescentou Fortunato Frederico, frisando que o objectivo do sector é manter esta média no segundo semestre.

Ainda assim, o presidente da APICCAPS avisou que o sector tem de se preparar para a «ressaca», tomando «providências».

Fortunato Frederico, que falava na feira internacional de calçado de Milão (Micam), disse que a aposta na nova campanha é fundamental para valorizar o calçado português no mercado internacional, um risco calculado para o sector.

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