Bancos portugueses decidiram não financiar mais o Estado

A notícia faz manchete, esta manhã, no Jornal de Negócios que dá conta de uma reunião no Banco de Portugal (BdP), que juntou Carlos Costa e os líderes dos maiores bancos nacionais.

O Jornal de Negócios indica que nesse encontro, ontem [segunda-feira], os banqueiros defenderam que deve ser feito, já nos próximos dias, um pedido de ajuda intercalar à Comissão Europeia de 15 mil milhões de euros, que serão suficientes para pagar todos os compromissos do Estado até finais de Junho.

Depois disso, defendem os banqueiros, o novo Governo deverá accionar o pedido de ajuda definitivo ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e ao FMI (Fundo Monetário Internacional).

Nesta reunião, que teve lugar no Banco de Portugal (BdP) e que juntou os presidentes dos grandes bancos portugueses com o governador Carlos Costa, os banqueiros decidiram que não vão comprar mais dívida pública nos próximos meses.

Em reacção a estes dados, o economista e presidente do ISEG, João Duque, explicou na TSF que sem o crédito da Banca o Estado não tem outra alternativa se não fazer um empréstimo.

Quanto à sugestão dos banqueiros nacionais para que o governo peça uma ajuda intercalar de 15 mil milhões de euros, João Duque alerta que esse dinheiro só chega até finais de Junho.

O Ministério das Finanças já contactado pela TSF , para esclarecimentos sobre todas estas questões, ainda não deu resposta.

Contactado também pela TSF, o Banco de Portugal diz que, para já, não tem nada a dizer. O mesmo sucede em relação à CGD, BPI.

A TSF procura ainda reacções do BES, da Associação Portuguesa de Bancos e dos partidos.

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