BCE prevê riscos para crescimento devido a tensões geopolíticas e sismo

O BCE alerta, no seu boletim mensal, que as tensões geopolíticas no norte de África e Médio Oriente e o sismo no Japão vão ter impacto no crescimento económico da zona euro.

«Os principais riscos estão associados a novas subidas dos preços das matérias-prima, particularmente tendo em conta a intensificação das tensões geopolíticas», indica o BCE.

A entidade acrescenta que «existem riscos resultantes do possível impacto na economia da zona euro e de outros países do desastre natural e nuclear que aconteceu recentemente no Japão».

O conselho de governadores do BCE aumentou, na semana passada, as taxas de juro de referência em 25 pontos base, para os 1,25 por cento, após quase dois anos de juros historicamente baixos e sem variações.

O BCE considera «essencial que a recente evolução dos preços não dê lugar a pressões inflacionistas generalizadas a médio prazo».

A instituição europeia prevê que a subida das taxas de juro contribuirá para «manter as expetativas de inflação na zona euro em níveis que correspondam ao objetivo de manter a inflação em taxas inferiores, ainda que próximas, de 2 por cento a médio prazo».

A primeira subida da taxa diretora, desde julho de 2008, correspondeu aos riscos de subida para a estabilidade dos preços, segundo o BCE.

O regulador considera que «as taxas de juro se mantêm baixas em todos os prazos» e a que a política monetária continua a prestar «um apoio considerável à atividade económica e à criação de emprego».

O BCE observa ainda que a procura interna do setor privado deve contribuir cada vez mais para o crescimento económico.

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