Bolsas europeias no vermelho preocupadas com a China

As bolsas na Europa estão a negociar no vermelho, pelo segundo dia consecutivo, penalizadas pelo abrandamento do crescimento da produção industrial na China em julho e refletindo a desvalorização do yuan imposta pelo Banco Central da China.

Pelas 08:15 horas em Lisboa, as principais praças europeias transacionavam em baixa oscilando entre a queda de 1,05% de Milão e o recuo de 1,74% de Atenas. Frankfurt caía 1,54%, Paris deslizava 1,59%, Madrid perdia 1,05% e Londres e Lisboa negociavam em baixa de 1,08% e 1,06%, respetivamente.

Os investidores mostram-se preocupados com a China, o gigante asiático que deu a conhecer esta quarta-feira que a produção industrial na China aumentou 6% em julho face a igual mês do ano passado.

Na terça-feira, ao Banco Central da China anunciou a desvalorização do yuan em 1,86% face ao dólar norte-americano, com o intuito de reforçar a segunda maior economia mundial e estimular as exportações.

Este indicador, que mede a produção nas fábricas, oficinas e minas na segunda maior economia mundial, registou um aumento inferior observado em junho (6,8%), o que vem confirmar que o crescimento na China está a desacelerar, devendo ficar abaixo dos 7% no final do ano.

Para além disso, a queda do preço do petróleo e das matérias-primas continua a pressionar as empresas que são mais voláteis em relação à variação destes preços, segundo analistas citados pela agência de informação financeira Bloomberg.

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