Confiança dos investidores estrangeiros aproxima-se de níveis anteriores ao da crise

Apesar de um recuo de 7 por cento no universo dos que pretendem investir a curto prazo, o estudo anual da Ernst and Young sobre confiança dos investidores estrangeiros na economia portuguesa, diz que esse sentimento se está a aproximar de níveis que já não se verificavam desde 2007.

A confiança dos investidores estrangeiros na economia portuguesa está de regresso. A conclusão é de um inquérito da consultora Ernst and Young que analisou a atratividade do país para os empresários estrangeiros.

Mais de metade (58%) pensam que vamos ser mais atrativos nos próximos tempos e perto de 90% acredita que Portugal vai recuperar dos efeitos da crise em 5 anos.

O estudo conclui que é positiva a percepção dos investidores estrangeiros acerca de Portugal. Uma opinião presente não apenas entre quem já investiu no país também entre aqueles que pensam fazê-lo mais tarde.

Este inquérito que analisou a atractividade do país para a captação de investimento directo estrangeiro (IDE) indicia «o regresso dos níveis de confiança aos valores observados antes da crise».

A principal vantagem de Portugal que é destacada é a proximidade linguística e cultural com economias emergentes.

As áreas mais atractivas são as Tecnologias de Informação e Comunicação (referidas por 29% dos entrevistados), as actividades relacionadas com o mar (28%) e da energia (17%).

Apesar de uma ligeira redução, 22% das empresas inquiridas tenciona investir em Portugal no curto prazo, e 90% considera que o país vai recuperar dos efeitos da crise em cinco anos. Quase metade dizem mesmo que isso vai acontecer em 3 anos.

95% dos empresários manifestaram intenção de manter as operações que têm em Portugal. Para melhorar a economia, os investidores pedem em primeiro lugar mais qualificações da mão-de-obra (39%), bem como uma redução da carga fiscal (33%) e o apoio às indústrias de alta-tecnologia e inovação (31%)

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