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António Costa garante que, desde 2015, o Governo já esperava uma desaceleração da economia portuguesa nos últimos anos da legislatura e que, por isso mesmo, o Governo já tinha programadas políticas capazes de responder a um menor crescimento económico.
Foi desta forma que o primeiro-ministro reagiu aos dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que dão conta de que a economia portuguesa cresceu 2,1% no ano passado, ou seja, duas décimas abaixo da meta definida em outubro pelo Governo.
"Antecipou-se que 2018 e 2019 teriam um ritmo de crescimento inferior ao de 2017, razão pela qual o ciclo das políticas foi programado para responder a essas necessidades", afirmou António Costa, em São Bento, depois de ter recebido a Real Confraria do Carnaval de Torres Vedras.
Apesar da desaceleração, o chefe do Governo sublinha a importância de Portugal continuar a crescer pelo "terceiro ano consecutivo" acima da média da União Europeia. "O nível do investimento privado continua a surgir com muita força, a par de um conjunto de investimento público que está a aumentar, após um primeiro ciclo centrado nos rendimentos", salientou.
Nesse sentido, o primeiro-ministro admite um "ritmo menos veloz do que há dois anos, mas acredita que o país vai continuar a apresentar "bons resultados" económicos, manifestando-se ainda satisfeito pelos números mais recentes do INE confirmarem "uma revisão em baixa da redução do desemprego".
"Já podemos dizer que o Governo superou a meta de criar 350 mil novos postos de trabalho. Isso é o mais importante de tudo, porque quanto mais emprego houver melhor é a economia de cada família e de cada um dos portugueses", disse o primeiro-ministro.
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