Crescimento de 1,2 por cento para países em desenvolvimento sem China e Índia

O Banco Mundial prevê um crescimento de 1,2 por cento para os países em desenvolvimento excluindo a China e a Índia. Por outro lado, o fluxo de capitais privados para estes países deverá cair 49 por cento para os 303 mil milhões de dólares.

O Banco Mundial indicou, esta segunda-feira, que prevê um crescimento de 1,2 por cento nos países em desenvolvimento em 2009, sem contar com a China e a Índia, isto depois de em Março esta instituição ter previsto um crescimento de 2,1 por cento para os mesmos países em 2009.

Este organismo prevê ainda que o PIB dos países em desenvolvimento da Europa e da Ásia Central deverá recuar 4,7 por cento em 2009 antes de crescer 1,6 por cento em 2010.

Por outro lado, nos países em desenvolvimento da América Latina e Caraíbas o recuo em 2009 deverá ser de 2,2 por cento, antes de uma subida de dois por cento prevista para 2010.

Já nos países em desenvolvimento do sudeste asiático e do Pacífico a subida deverá ser de cinco por cento em 2009, antes de um crescimento de 6,6 por cento, enquanto que no sul da Ásia o crescimento deverá de 4,6 por cento em 2009, antes de uma subida de sete por cento em 2010.

O Banco Mundial prevê ainda uma subida do PIB para os países em desenvolvimento dos Médio Oriente e Norte de África de 3,1 por cento em 2009 e um crescimento de 3,8 por cento em 2010, enquanto que na África Subsaariana deverá registar crescimentos de um por cento em 2009 e de 3,7 por cento em 2010.

Esta instituição previu ainda que o fluxo de capitais privados para os países em desenvolvimento deverá cair 49 por cento para os 303 mil milhões de dólares contra os 707 mil milhões em 2008 e um recorde de 1200 mil milhões em 2007.

No seu relatório «Financiamento do desenvolvimento à escala internacional 2009: traçar a via da retoma mundial, o Banco Mundial reviu ainda o recuo do PIB mundial para 2,9 por cento, depois de ter dito que este desceria três por cento em 2009.

Em 2010, este organismo prevê um crescimento mundial de dois por cento e de 4,4 por cento nos países em desenvolvimento e de 2,5 por cento nestes países se se excluir a China e a Índia.

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