Davos, o sítio onde os líderes mundiais vão para serem ensinados

O economista João Duque acredita que o encontro do Fórum Económico Mundial não perdeu importância e serve de "escola" para os líderes mundiais, que ali podem ser "educados" em conhecimento de ponta.

"É difícil colocá-los na escola", ironiza João Duque, que enaltece a importância do encontro que começa esta terça-feira na cidade suíça. "Davos pode levar à educação, ao aumento do conhecimento" dos líderes mundiais, que ali podem contactar com especialistas em "conhecimento de ponta", para que possam ser influenciados e refletirem esse conhecimento nas tomadas de decisão.

O economista do Instituto Superior de Economia e Gestão considera que o tema do encontro do Fórum Económico Mundial deste ano - Globalização 4.0 e a quarta revolução industrial - é da maior importância e que o mundo vai mesmo assistir a uma revolução no mercado laboral causada pelo desenvolvimento tecnológico.

O economista realça que existe preocupação "não só com o resultado da tecnologia em áreas sensíveis como a segurança e a privacidade", mas também com o que fazer com as pessoas que vão "sobrar do sistema" porque ficam sem ocupação.

Devido ao shutdown nos Estados Unidos, Donald Trump não vai marcar presença no encontro. Também a primeira-ministra britânica Theresa May, a braços com o Brexit, não estará presente.

O encontro, que irá contar com cerca de 3 mil participantes, decorre até sexta-feira, em Davos, na Suíça.

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