Défice volta a cair e está em cerca de metade do previsto para o ano completo

No final de setembro, o saldo negativo das contas públicas diminuiu mais de 290 milhões de euros na comparação com o mesmo período de 2015, e mais de mil milhões em relação a agosto.

Ao fim de nove meses, o défice fixou-se em 2.924 milhões de euros, o que representa 53,2% do previsto para o conjunto do ano. Face a agosto, a melhoria é de mais de mil milhões de euros.

A informação é da Direção-Geral do Orçamento que esta tarde publicou a Síntese de Execução Orçamental.

Antes, o ministério das Finanças justificou o resultado com uma melhoria de 2,6% na receita, superior ao crescimento de 1,9 % da despesa: a receita dos impostos cresceu 0,7% (uma subida inferior à prevista no Orçamento, com destaque para os três porta-aviões do fisco: o IRS e o IRC e o IVA estão a render menos do que em 2015, mas há outros, como o Imposto sobre os produtos petrolíferos, o Imposto sobre Veículos, o imposto de Selo, o Imposto Único de Circulação e as taxas sobre o tabaco e as bebidas alcoólicas que atenuam essa queda).

A receita das contribuições aumentou 3,8%, incluindo um crescimento das entradas de dinheiro para a segurança social de 4,7%.

No outro prato da balança, as despesas com salários cresceram 3,9%, a gestão da dívida custou mais 7%, mas os gastos em subsídios de desemprego caíram quase 15%.

Sem contar com os juros da dívida o país está a gastar menos do que ganha: o saldo primário é positivo em mais de 3 mil milhões de euros.

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