Desemprego: Mais de metade dos desempregados não recebe subsídios

Mais de 360 mil pessoas recebiam prestações de desemprego em abril deste ano, o equivalente a 44,3 por cento do número total de desempregados contabilizados pelo Instituto Nacional de Estatística.

De acordo com os últimos dados disponibilizados na página da Segurança Social (www.seg-social.pt), em abril existiam 362.585 beneficiários de prestações de desemprego, mais 3.212 pessoas do que em março.

Face ao mesmo mês de 2011, o número de beneficiários de prestações de desemprego é superior em 69.330 pessoas.

Os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística contabilizavam no fim do primeiro trimestre deste ano um total de 819,3 mil desempregados, o que fez elevar a taxa de desemprego para os 12,9 por cento, o nível mais alto de sempre.

Os números da Segurança Social incluem o subsídio de desemprego (cujo valor médio em abril foi de 532,22 euros), subsídio social de desemprego inicial (331,02 euros), subsídio social de desemprego subsequente (349,39 euros) e prolongamento do subsídio social de desemprego (310,11 euros).

Durante o mês de abril foram deferidos 17.760 subsídios de desemprego.

Do total de beneficiários inscritos na Segurança Social com prestações de desemprego, 129.810 são da região Norte, com destaque para o distrito do Porto, onde foram atribuídos subsídios a 80.051 pessoas.

Lisboa e Vale do Tejo, por sua vez, tinha em abril 112.009 desempregados a receber prestações, dos quais 65.792 em Lisboa e 30.333 em Setúbal.

No Centro, a Segurança Social conferiu 67.859 beneficiários de subsídios de desemprego, com Aveiro a destacar-se, com 21.814 pessoas, respetivamente.

No Algarve, por sua vez, existiam 21.400 beneficiários a receber prestações de desemprego, enquanto no Alentejo foram contabilizadas 14.243 pessoas na mesma situação.

Na Madeira, o número de beneficiários de prestações de desemprego alcançou os 10.031, enquanto nos Açores foi de 7.233.

Os dados da Segurança Social indicam ainda que os homens entre os 55 e os 59 anos são o grupo que recebe mais prestações de desemprego (29.768).

Em termos totais os homens são os maiores beneficiários deste tipo de apoios (com 191.110 subsídios atribuídos até abril).

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