«Estamos a defender no FMI, há pelo menos há seis meses, que é preciso um plano mais abrangente no lado europeu. Que a abordagem fragmentada de lidar um dia com taxas de juro e outro dia com outra coisa qualquer não está a funcionar bem. Muita coisa tem de ser implementada e ainda estamos à espera que isto apareça realmente», disse.
Em conferência de imprensa nas reuniões de primavera do FMI, em Washington, Strauss-Khan não falou dos programas de ajuda a Portugal ou Irlanda, mas apenas do da Grécia, que, avisou, mesmo sendo «doloroso», exige que o governo grego «não perca o gás».
Strauss-Khan referiu ainda que, «como seria de esperar, parte [do programa acordado com Atenas] não está a ser implementado tão bem como esperado», em particular a taxação dos grandes contribuintes que «continuam a não pagar impostos».