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Na última década, as ajudas aos bancos tiveram um impacto negativo nas contas do Estado superior a 19 mil milhões de euros, entre capital injetado e juros pagos e recebidos - mais do que o Governo orçamentou para os ministérios da Saúde e Educação em 2019. Os dados do Instituto Nacional de Estatísticas incorporam a primeira notificação do Procedimento dos Défices Excessivos que o gabinete de estatísticas enviará a Bruxelas.
Em 2014, a resolução do BES obrigou a um esforço total de 5.123 milhões de euros (dos quais 4.938 milhões da injeção de capital); em 2015, ano da queda do Banif, o custo ascendeu a 2.832 milhões de euros; em 2016, o saldo de juros foi negativo em 353 milhões de euros; e em 2017, à boleia da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, o Governo gastou um total de 4.547 milhões de euros.
No ano passado, a fatura ainda foi elevada, em grande medida por causa do Novo Banco, atingindo os 1562 milhões de euros.