Não são apenas um conjunto de números organizados. São um espelho e uma imagem da sociedade. Para Luzia Estevens, técnica do Instituto Nacional de Estatística (INE), as estatísticas são essenciais para percebermos o lugar onde vivemos.
"Quem somos, como somos, onde estamos, para onde vamos, que tipo de infraestruturas temos, como é que elas funcionam", são alguma das questões às quais o INE está atento, estuda e analisa.
Luzia Estevens é a "cara" do Instituto Nacional de Estatística para o exterior. A sua função passa por transmitir e tornar acessível a montanha de dados que o organismo fornece. Chegam-lhe pedidos de informação de estudantes, investigadores e do cidadão comum.
"Muitas das vezes é para saber o valor da inflação., para fazer actualização de valores, ou então o senhorio que quer saber qual é o aumento das rendas", explica Luzia Estevens.
Os organismos do Estado também são "clientes" do INE. "Por exemplo precisam de conhecer quais são as informações desde os transportes, as pessoas, a habitação... É necessário conhecermos. É para isso que serve a informação estatística".
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A promoção da literacia estatística não se faz só entre portas. O INE também vai à rua. Nestes caso às escolas do ensino secundário fazer acções de formação junto de professores. "Nós apresnetamos o portal do INE e a forma como ele funciona, como é que pode aceder à informação, como é que pode ser trabalhada depois na sala de aulas".
Os seminários "Portas Abertas" são outra inicitaiva do INE para aproximar o grande público das estatísticas. "São seminários de duas horas, abertos ao público, onde iremos explicar determinada informação. Por exemplo o que é o índice de preços no consumido: o que é e como se recolhe a informação".
Responsável pela difusão de informação do INE, Luzia Esteves garante, ainda, que o controlo é apertado. Fiabilidade e qualidade são imprescindíveis para que os dados saiam dos gabinetes para as mãos do público.