Faria de Oliveira considera "de toda a conveniência" a venda do Novo Banco ainda este ano, embora admita que se trata de "um processo difícil".
"É uma negociação onde tem de se obter o melhor resultado possível, mas em qualquer circunstância eu penso que seria de toda a conveniência tentar cumprir o que estava previsto, que era finalizar a negociação até ao fim do ano", disse Faria de Oliveira.
O presidente da APB, que falava aos jornalistas à margem de um debate sobre o Futuro da Europa, organizado pelos eurodeputados social-democratas Paulo Rangel e José Manuel Fernandes, comentava a notícia hoje avançado pelo jornal Negócios de que a decisão final sobre o comprador do Novo Banco deve ser tomada apenas em janeiro e não em 2016 como desejavam o banco de Portugal e o Governo.
Segundo o Negócios, o atraso deve-se ao facto de o China Minsheng Financial -- um dos três candidatos à compra do Novo Banco - necessitar de tempo para apresentar as garantias financeiras exigidas pelo Banco de Portugal.
"Vamos ter que aguardar, o que é importante para nós é que o processo de venda corra de maneira a obter o melhor resultado possível e se consigam bons acionista para o Novo Banco", acrescentou Faria de Oliveira.
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