Em declarações à TSF esta quarta-feira, Fernando Ruas confessou o receio de que sejam feitos «cortes cegos» e que esses atinjam quem merecia elogios.
«As autarquia que dão respostas sociais ainda correm o risco de ter menos meios e mais cortes financeiros que outros que andaram a dormir», sustentou.
O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) admite que a razão que o levou a escrever aos representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu (BCE) prende-se com a vontade de dizer que «a associação de municípios está disponível para dar as contas das autarquias e para dizer que não tem nada a haver com a situação a que o país chegou».
Fernando Ruas garantiu que «não há gorduras para cortar nos municípios». Solicitou ainda que haja racionalidade nos cortes e que seja salvaguardado o «trabalho que é apreciado e de proximidade».